segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Texdios 23

Meu bem, você não sabe que eu te amo?
Sei de sabição sabida...
De você me dizer volta e meia
Uma palavra bonita...
Mas saber de ser?
Isso eu não sei...
Amor, essas coisas só se sabe assim:
Sabido sabiado...
E nas épocas da cavalaria?
Dos dragões mortos e promessas...
Dessa época eu deixo a promessa:
Eu abriria mão de todos os boquetes
Do mundo pra poder falar com você.
Abre mão, agora.
Já abri.
Vê que justo agora, me ofereceram
Um boquete bem bacana
E eu recusei,
Pra conversar com você na cama.
Ó, meu amor, qual enorme prova!
De tal, mais não precisava...
Me consome agora, vou te dar uma chupada!
Querida, você me entende, você me entende!
Agora basta abrir o ziper da minha calça e...
Querida?
Onde você vai?
É que a promessa não cumprida,
Deixou aberta a ferida...
Vai-se embora no vento
A donzela fica ao relento...

E nunca mais hão de se falar!
Que fique de lição...
Não cumpra com o que não puder arcar...

3 comentários:

  1. não te conheço, então você provavelmente vai ignorar minha opinião.
    não por esse texto, mas pelos outros, seu blog é muito, muito legal. um dos mais legais que eu já vi.
    vou continuar lendo, agora.

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  2. Caramba, valeu cara!
    É sempre bom quando alguém que não é seu amigo gosta do que você faz.

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