A voz vociferante do vento vadio
Sussurou sílabas sórdidas e sagradas
No vazio frio de um tempo sombrio.
Onde, paradas, se perderam as palavras.
O que tinha dito tal vento redentor,
Quer alguém tenha ouvisto ou visto seu clamor,
Aqui, não poderei jamais o transcrever,
Por menores pormenores do nosso ser.
Posso, no entanto, sussurar os dizeres
Sonorizando suavemente seu som
Que não tem ritmo certo, que dirá tom.
O vento disse pr'eu escrever um soneto;
Botar no papel seu canto ululante e errante,
Bem assim, da minha maneira claudicante.
sábado, 14 de agosto de 2010
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sempre me conquista com seus finais claudicantes! =)
ResponderExcluirvariações textédios: texturas 17
ResponderExcluirA vociferante voz do vento vadio
Sussurou as sórdidas, as sagradas sílabas
Eco tonitruante de um tempo sombrio.
Onde as palavras perderam-se esfoladas.
O que tinha dito tal vento redentor,
Quer ou não se tenha ouvisto ou visto seu clamor,
Perdeu-se e aqui não se poderia o transcrever,
Por menores pormenores por nosso ser?
Não posso. Sussurar entretanto seus dizeres
Ressoando sim suavemente seu som
Sem ritmo certo, sem rima, quem dirá tom.
se o vento disse: escreva... um soneto;
transporto pro papel, só, outro canto ululante,
Bem assim, à minha maneira: claudicante.
Texturas 17.2
ResponderExcluirUma voz a sussurrar hiante o vento vadio
murmurava as sórdidas e sagradas letras
Eco tonitruante de um tempo sombrio.
quando o sentido se perdeu pelas gretas.
O que havia dito o vento redentor,
Perdeu-se e aqui não se poderia o transcrever,
Quer ou não se tenha ouvisto ou visto seu clamor,
Por menores pormenores por nosso ser?
Não posso. Sussurar entretanto seus dizeres
Ressoando sim suavemente seu som
Sem ritmo certo, sem rima, quem dirá tom.
se o vento disse: escreva... um soneto;
transporto pro papel, só, outro canto ululante,
Bem assim, à minha maneira: claudicante.